
Visando homenagear o transcurso do Dia
das Mães, dos 445 anos do Bairro de Santa Cruz (1567 - 2012) e dos 31
anos da inauguração do Conjunto Dr Otacílo Câmara, “Cesarão”,
considerado o maior Conjunto Habitacional da América Latina, o Centro
de Integração Sementes do Amanhã estará fazendo uma grande festa no dia
13 de maio, no Campo de Futebol do Bolinha (Rua 2) com o apoio da
Prefeitura do Rio de Janeiro, da Secretaria de Cultura e de diversas
instituições públicas e privadas. O evento contará com ação social,
projeto “Domingo no Parque”, apresentações culturais, musicais, de
ballet, de jazz, de artes marciais, gincanas, brinquedos coletivos para
as crianças, stand´s e oficinas diversas, concurso cultural batalha do
passinho e batalha do MC´S, distribuição de rosas para todas as mulheres
presentes e cultos religiosos. Entre as atrações estarão: Roda de
pagode com o Grupo de Pagode “PURA MOTIVAÇÂO”, MC Bocão, Cordão do Bola
Preta, apresentação de equipe de som, e muito mais...
O "Dia das Mães"
O Dia das Mães também designado de Dia da Mãe teve a sua origem no
princípio do século XX, quando uma jovem norte-americana, Anna Jarvis,
perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele
sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da
mãe de Annie com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida a
todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e
consequentemente o Dia das Mães se alastrou por todos os Estados Unidos e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de Maio.
No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a
data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara,
Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse
parte também no calendário oficial da Igreja Católica. No Cesarão é
primeira vez que se faz uma festa coletiva para homenager todas as mães
no seu dia.
O “CESARÃO”
Sendo considerado o maior Conjunto Residencial da América Latina, o
“Cesarão” fica a 90 Km de distância do Centro do Rio de Janeiro. O
conjunto residencial Octacílio Câmara passou a chamar-se “Cesarão”, como
uma analogia a grande imponente construção a beira da Avenida Cesário
de Melo, nome dado em homenagem a um antigo morador de Santa Cruz, cujo
nome era Júlio Cesário de Melo, um dos primeiros médicos que atendiam a
população carente do local, que foi também Senador da República.
Antigos moradores contam que a área onde nasceu o conjunto era uma
imensa chácara com plantações de laranjas. Com o passar dos anos, a área
foi abandonada por seus antigos donos, e com isso tornou-se uma tapera,
um lugar de difícil acesso. No Cesarão foram construídas 5.667 casas.
Hoje, esse número dobrou, pois em quase todas as casas foram construídas
outras nos fundos, para cima; enfim, de vários modos, visando atender o
crescimento das famílias locais. As primeiras construções foram no
início do ano de 1979. As casas tinham padrões diferentes: embrião
(sala, cozinha e banheiro) para funcionário de baixa renda; casa
(quarto, cozinha, sala e banheiro) e apartamento duplex (2 quartos,
sala, cozinha e banheiro) para funcionários de média renda. No ano de
1980, foram entregue as chaves para as famílias, e no mês de maio de
1981 foi inaugurado o conjunto. Devido ao tamanho da área, o Conjunto
foi dividido por setores, 1, 2 e 3. O primeiro setor fica por trás da
Paróquia Nossa Senhora da Glória, começa na Rua 43 e vai até a Av.
Marginal; o segundo setor começa na Av. Marginal 2 e vai até o Canal 1; o
terceiro setor começa no canal 2 e vai até a entrada da Vila Paciência
(Comunidade do Aço). Os moradores vieram de diversos lugares do Rio de
Janeiro, cada um trazendo sua cultura e seu jeito de ser. Hoje o Cesarão
tem cerca de 80.000 habitantes.
Os 445 anos do Bairro de Santa Cruz (1567 - 2012) Monumento alusivo ao 4º Centenário de Santa Cruz Santa Cruz
é um extenso e populoso bairro de classe, média-baixa, situado na Zona
Oeste da cidade do Rio de Janeiro, o mais distante da região central da
cidade. Cortado pelo ramal Santa Cruz da malha ferroviária urbana de
passageiros da região metropolitana do Rio de Janeiro, possui uma
paisagem bastante diversificada, com áreas comerciais, residenciais e
industriais. Desde a instalação do Porto de Itaguaí, é uma localidade
em franco desenvolvimento. Possui 445 anos de história,
estando nela preservados importantes monumentos. É, porém, um local de
contrastes. É um dos bairros mais populosos, e ao mesmo tempo, devido a
sua vasta área territorial, um dos menos densamente povoados; possui um
distrito industrial, mas em sua paisagem ainda impera muitas áreas
inexploradas.
Ponte dos Jeusítas
Hoje a Real Fazenda de Santa Cruz, que no passado abrigou os jesuítas e
a família Real é conhecida como Bairro de Santa Cruz. Nome dado como,
conforme consta na obra rara intitulada
História da Imperial fazenda de Santa Cruz
publicada pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, de autoria
de José de Saldanha da Gama que foi um dos superintendentes da fazenda,
em 1860, os jesuítas colocaram uma grande cruz de madeira, pintada de
preto, encaixada em uma base de pedra sustentada por um pilar de
granito. Este cruzeiro deu nome à Santa Cruz em 30 de dezembro de 1567.
Mais tarde, já durante o Império, o cruzeiro foi substituído por outro
de dimensões menores e atualmente existe uma cruz no mesmo local, porém
esta é uma réplica erigida pelo Exército Brasileiro.
Fonte Wallace
Pouco a pouco, Santa Cruz foi se transformando, com palacetes, solares,
estabelecimentos comerciais, ruas e logradouros. Resistindo ao tempo e à
ação criminosa dos homens, muitos desses locais ainda se mantêm de pé,
atestando a importância histórica deste bairro. O Palacete Princesa
Isabel, o Marco Onze, a Fonte Wallace, o Hangar do Zeppelin e
tantos outros, são exemplos. Celebrar sua criação e valorizar nossa
história, nossa maior riqueza, nossa herança cultura. Santa Cruz é além
de um sítio histórico é o próprio legado do tempo do império no Brasil.
Antecedentes
Antes da chegada dos europeus à América, a região conhecida hoje como
Santa Cruz era povoada por aldeias de povos da família linguística
Tupi-guarani, que chamavam o local de Piracema (muito peixe).
Após o Descobrimento do Brasil, com a chegada dos colonizadores
portugueses à baía da Guanabara, a vasta região da baixada de Santa Cruz
e montanhas vizinhas, foi doada a Cristóvão Monteiro, da Capitania de
São Vicente por Martim Afonso de Sousa em janeiro de 1567, como
recompensa aos serviços prestados durante a expedição militar que
expulsou definitivamente os franceses da Guanabara. O mesmo mandou
construir logo em seguida um engenho de açúcar e uma capela no local
conhecido como Curral Falso, iniciando o povoamento das terras pelos portugueses.
Realização: Subprefeitura da Zona Oeste, Centro de Integração Sementes do Amanhã (CISA) e Portal Santa Cruz é Tudo de Bom.